Profissionais de TI desenvolvem tecnologias que contribuem com as Forças de Segurança

21 de outubro de 2022 - 09:33

No Dia do Profissional de Informática, comemorado no último 19 de outubro, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) homenageou os profissionais que atuam na área da Tecnologia da Informação (TI). Entre os trabalhos desempenhados na SSPDS, a Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Cotic) desenvolve softwares voltados às Forças de Segurança do Estado. Na Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), os profissionais dessa área atuam em duas coordenadorias que desenvolvem distintas funções, mas igualmente imprescindíveis para a instituição: o Núcleo de Perícia Tecnológica e Apoio Técnico (NPTAT), da Coordenadoria de Perícia Criminal (Copec); e a Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI).

Tecnologia na SSPDS

Com 21 anos de história, a Cotic/SSPDS já desenvolveu 128 softwares para o trabalho realizado por policiais militares e civis, bombeiros militares e peritos forenses em todo o Ceará. As plataformas são pensadas a partir das necessidades e dos diálogos entre os profissionais do setor e as Forças de Segurança do Estado. O coordenador  da Cotic/SSPDS, Luciano Freire, comemora o trabalho da equipe. “Para os nossos profissionais da tecnologia da informação é gratificante ver os nossos projetos desenvolvidos, sendo utilizados pelas Forças de Segurança, nas ruas do Estado”, celebra o coordenador.

O entusiasmo não é à toa. Com sistemas como Portal de Comando Avançado (PCA), Sistema de Informações Policiais (SIP3W), Consulta Integrada, Rotas, Cerebrum, Status, entre outros, a Cotic-SSPDS é reconhecida pelas Forças de Segurança e até por outros órgãos, que dialogam com os profissionais da informática da Secretaria da Segurança, com a finalidade de conhecer as boas práticas da Coordenadoria.

“Não somos apenas desenvolvedores de softwares, temos que mantê-los também. Sempre faço a analogia da criança. Quando ela nasce, os pais têm que cuidar e manter. Fazemos isso com os projetos desenvolvidos. Cada aplicação passa por manutenção específica, tem uma arquitetura para o desenvolvimento e produção. Hoje, temos uma arquitetura de servidores físicos, que está no nosso data center, mas temos sistemas que já rodam nas nuvens”, detalha o coordenador Luciano Freire.

Com uma equipe que mescla infraestrutura, desenvolvedores, analistas, técnicos e outros profissionais, a Cotic busca constantemente conversar com as instituições de ensino superior, por meio de parcerias que aproximam o setor com cientistas e universidades. “É uma parceria muito importante. Além da pesquisa em si, os softwares passam a representar a necessidade, a realidade do trabalho que precisa ser desempenhado pelas nossas Forças de Segurança. Fazemos estudos técnico-científicos, comprovando a eficácia da ferramenta na prática”, explica o gestor.

Tecnologia e soluções

Fora do âmbito investigativo, mas também com a aplicação de tecnologia, processamento de dados, gerenciamento, programação de sistemas e soluções tecnológicas, a Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI) é o setor estratégico da Pefoce que dá suporte direto a todas as outras coordenadorias e à gestão da instituição. Com programadores, administradores de banco de dados, analistas de segurança, analistas de sistemas, entre outros profissionais, a CTI trabalha diariamente no acompanhamento e gerência dos projetos da Pefoce. O trabalho possibilita perceber os pontos de melhorias, provendo soluções e criando ferramentas de comunicação entre as plataformas e estruturas presentes no Estado para melhorar as condições de trabalho dos usuários.

Os profissionais, que fazem parte da CTI, são responsáveis pela boa interação entre usuários e computador, criação de softwares, suporte técnico, organização de banco de dados, configurações em redes de computadores e muitas ações em desenvolvimento.

João Mesquita, coordenador da CTI da Pefoce, explica sobre a importância dos profissionais de TI e como eles atuam na coordenadoria promovendo soluções e fluidez na rotina da Pefoce. “Quem mexe com tecnologia geralmente fica aficionado em desenvolver algo novo, em poder servir de apoio para uma pessoa que está passando por alguma dificuldade no manuseio de algum equipamento eletrônico ou uso de programa. Além de fornecermos soluções alinhadas com a autogestão e as outras coordenadorias, a CTI também fornece o treinamento de capacitação. Requer muito do profissional TI tempo dedicado. Analisar linhas de código e desenvolver soluções usando o raciocínio lógico não é muito fácil, é bem difícil”, analisou.

Novos softwares da Pefoce

Aptos a desenvolver soluções tecnológicas que suplementam e que complementam as atividades periciais desenvolvidas na Pefoce, a CTI também tem tem como objetivo aprimorar as soluções tecnológicas já existentes, onde é possível as coordenadorias da Pefoce se comunicarem, inclusive, fazendo interoperabilidade, ou seja, atuando em conjunto, com o sistema da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE).

“Fora o Galileu, nós temos outras soluções desenvolvidas aqui na CTI, que é o aplicativo do perito local de crime, que permite o profissional da atividade-fim levar uma extensão (do Galileu) para rua. Já do local de ocorrência, ele pode adiantar as informações para dentro do nosso sistema, usando evidentemente os recursos mais modernos disponíveis na área da ciência da tecnologia da informação”, explicou Mesquita.

20/10/2022 – 10:00
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Ascom SSPDS