Controle de velocidade da banda larga só existe na Malásia e na Índia, dizem teles

9 de janeiro de 2012 - 10:25

Levantamento foi encomendado pelo SindiTelebrasil, que ainda não tem posição fechada sobre proposta da Anatel.

Embora sem uma posição fechada sobre as metas de qualidade da banda larga, em consulta pública na Anatel, o SindiTelebrasil (Sindicato das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal) encomendou levantamento sobre controle de velocidade da banda larga em outros países do mundo . E descobriu que apena a Índia e a Malásia o praticam. Nos demais países, como Inglaterra e Alemanha, o valor da oferta e a velocidade de entrega do serviço garantida pela operadora são colocados nos sites das empresas e do órgão regulador.

“Como se vê, o controle proposto pela agência não tem larga aplicação em outros países do mundo”, disse o diretor-executivo da entidade, Eduardo Levy. Ele ressalta, porém, que o fato de não ser usada não quer dizer que a medida é ruim. “Nós ainda estamos avaliando a proposta da Anatel para fechar uma posição”, disse.

O novo regulamento do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) e do regulamento de qualidade, que estão sob consulta pública, estabelece que a velocidade média da banda larga fixa deverá ser de 60% do que foi contratado, 70% dois anos depois e 80% a partir de então. Propõe também meta para a velocidade instantânea, que começa com 20% e chega a 40% em três anos.  A empresa terá que tornar disponível um software em seu portal para o usuário poder medir a qualidade da banda larga.

 

Fonte: Telesíntese