Diretor da Etice realiza palestra sobre Cinturão Digital do Ceará

13 de abril de 2016 - 14:21

O Diretor de Segurança da Informação da Etice, Pablo Ximenes, proferiu palestra na tarde da última terça-feira (12) sobre o impacto socioeconômico do Cinturão Digital do Ceará (CDC), em evento organizado pela Cianet, realizado em Fortaleza, no hotel Sonata de Iracema.

Pablo falou da importância do CDC em promover a quebra de monopólio no setor de telecomunicações e a massificação do acesso à banda larga por todo o Estado do Ceará. Além disso, Pablo destacou o grande interesse da ETICE em disponibilizar a infraestrutura do CDC para novos modelos de negócio a serem explorados pela iniciativa privada, onde a ETICE seja partícipe dos resultados econômicos diminuindo, assim, os riscos de possíveis investimentos no estado.

A construção do Cinturão Digital foi incluída no plano estratégico do estado para melhorar a qualidade da conexão, então dependente unicamente das operadoras, e reduzir os custos com telecomunicações, que caíram em torno de 30%. Então o projeto CDC foi implantado para suprir as demandas da troca de dados, voz e internet, e aperfeiçoar a qualidade de interconexão entre o cidadão e os órgãos governamentais, e alavancar a economia na área de TIC do estado.

Promover a competição e a entrada de pequenos ISP no mercado

No Brasil, pequenos e médios provedores, os chamados ISPs, ocupam 9% do total dos operadores de telecomunicações, um mercado dominado por três multinacionais que juntos somam cerca de 85% do mercado. No Ceará, a participação dos ISPs é três vezes maior que a média nacional – as empresas de menor porte representam 28% do setor – graças à penetração da banda larga no estado, que cresceu no último ano. Esse esforço, ancorado no plano de expansão da banda larga do governo federal, pretende levar infraestrutura com fibra óptica a 70% dos municípios brasileiros, o que representa 95% da população, até 2019.

Hub de comunicação

Em função de sua localização privilegiada para a conexão com outros países e continentes — Caribe e América do Norte, Europa e África —, o Ceará se transformou em um hub natural. De Fortaleza e imediações saem – ou chegam – seis cabos submarinos e, recentemente, a Angola Cables anunciou o seu empreendimento que vai ligar a África ao Brasil. No dia 9 de março, a Telefónica anunciou o lançamento de mais um cabo submarino, o Brusa, que vai interligar Rio de Janeiro , Fortaleza, San Juan de Porto Rico e Virginia Beach, nos Estados Unidos.

Para fortalecer o tráfego desses hub e do Cinturão Digital, a Etice e a Telebras estudam uma parceria. O projeto da Telebras é levar sua rede, a partir de Fortaleza, onde tem parceria com a Etice, até o Maranhão, passando por Teresina, no Piaui. À Etice interessa o projeto, pois aumenta o seu tráfego. Diferentemente de outros provedores de infraestrutura de rede, a Etice cobra de seus clientes por Megabyte trafegado.

Impactos Socioeconômicos

A Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará vem contribuindo de forma decisiva para que a internet esteja cada vez mais presente nos municípios do interior, onde estimativas preliminares indicam cerca de 1,5 milhão de usuários atendidos pelo CDC, direta ou indiretamente, dispondo de uma internet rápida e atual.

Saiba Mais:

Cianet in.loco Fortaleza (CE)

Evento que tem como objetivo informar e capacitar os ISPs com treinamentos técnicos e palestras com renomados especialistas.

As palestras ocorreram durante o “Prato de Ideias”, um almoço que conta com palestras para promover o networking e a integração.

O Cianet in.loco já passou por Porto Alegre e Goiânia este ano e será realizado ainda em Vitória (ES) e Curitiba (PR) até o final do primeiro semestre.

Assessoria de Comunicação/Imprensa da Etice

Caio A Pinheiro.