Etice fará consultas técnicas e de preço para serviços de computação em nuvem

17 de novembro de 2017 - 10:36 # # # #

 

A Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice) iniciará, até o fim deste mês, um conjunto de serviços de computação em nuvem. Pelo menos seis grandes empresas de tecnologia, como a Amazon, Microsoft e Oracle, já estão em processo de credenciamento. O objetivo dessas parcerias é otimizar uso do Cinturão Digital do Ceará.

A Etice poderá ofertar serviço de armazenamento em nuvem por meio de parcerias com as empresas vencedoras de consultas técnicas e de preço. As empresas vencedoras de cada consulta terá a oportunidade de cumprir o contrato em parceria, utilizando a infraestrutura de data center, da rede de fibra óptica do Estado, e os serviços técnicos da Etice.

Em contrapartida, estas empresas teriam, dentre outros pontos, que capacitar no Estado pelo menos 50 profissionais por ano em armazenamento em nuvem; implementar um programa de aceleração de startups locais; e investir em até dois anos, o valor equivalente do contrato em data centers instalados no Estado. “A nossa ideia é fomentar a indústria de data center, vamos induzir um novo patamar de desenvolvimento no Estado neste segmento”, disse o presidente da Etice, Adalberto de Paula Pessoa.

O serviço de computação em nuvem faz parte de um novo leque de atividades que começaram a ser operadas pela Etice neste ano e que inclui também a oferta de telefonia por IP (voip), sistemas de videoconferência e videomonitoramento para órgãos públicos. Conheça nossos principais serviços acessando o site de portfólio: portfolio.etice.ce.gov.br

Banda Larga

Cidadania Eletrônica, potencial social com o Cinturão Digital

Quanto mais remota as áreas, maiores os custos para acesso à banda larga e menor a renda populacional. E é nesta lacuna que o Governo do Estado do Ceará está atuando, fornecendo através do CDC, a infraestrutura necessária para acesso à banda larga.

Adalberto informa que também está sendo analisada a possibilidade da venda de banda larga diretamente pelo Estado por meio do credenciamento de pequenas operadoras. Além de atrair novas empresas a se instalar no interior, a estratégia estimularia a concorrência no mercado. A decisão, bem como o formato deste modelo de negócio, deve ser tomada até o fim deste ano.

O que não necessariamente significa a iluminação de novos cabos da rede. “É um plano comercial, dependeria da quantidade de banda vendida. Eu posso ampliar esta oferta aumentando a capacidade da fibra que já é do Estado, o que implicaria em um custo menor”

Saiba Mais:

A ETICE, por meio do Governo do Estado, leva a internet aos órgãos públicos estaduais atendendo à implantação de projetos tecnológicos nas áreas de telefonia, TV digital, telemedicina, educação a distância, fiscalização de cargas e segurança pública, entre outros.

O CDC permite, ainda, que a população possa ter acesso à rede mundial com qualidade, em telecentros, praças, escolas e comunidades. “Apesar de ser uma infraestrutura recente, já atendemos aproximadamente 90% da população urbana. Nenhum outro estado tem uma estrutura desta ou maior percentual de inclusão digital”, acrescenta Adalberto.

Assessoria de Comunicação/Imprensa da Etice

Caio Albuquerque Pinheiro