Tablets já são os bens de TI mais comprados pelo governo

2 de agosto de 2012 - 16:00

Em 2012, a aquisição desses equipamentos já consumiu R$ 337,9 milhões.

As compras de tablets já representam 45% das compras de bens de Tecnologia da Informação (TI) pelo governo federal, no valor total de R$ 337,9 milhões. Os dados são do Ministério do Planejamento, que informa ser o Ministério da Educação a principal unidade compradora.


Este ano, os tablets e os contratos de serviços de licença pelo uso de software foram os bens e serviços mais adquiridos pela administração pública federal nos seis primeiros meses deste ano. As compras de bens representaram 87%, cerca de R$ 745 milhões, e as de serviços 13%, com R$ 107,6 milhões. A aquisição de serviços de licença pelo uso de software R$ 31,1 milhões (29%).


Em 2012, as 1.222 licitações públicas de TI movimentaram R$ 852,6 milhões, representando 7% do total das aquisições dos órgãos da administração direta, autárquica e fundacional.De janeiro a junho de 2012, o Ministério da Educação foi o órgão da administração federal que mais realizou compras de TI, respondendo por 59% dessas contratações, cerca de R$ 499,3 milhões.


O secretário de logística e tecnologia da informação, Delfino Natal de Souza, destaca a participação do MEC nas compras de TI, pois são compras que envolvem programas educacionais e enfatiza a modernização da administração pública federal por meio das aquisições de tablets. Regionalmente, os órgãos federais que mais contrataram bens e serviços estão concentrados no Centro-Oeste, totalizando gastos da ordem de R$ 565,4 milhões (66%). Os órgãos do Distrito Federal respondem pela quase totalidade das compras nessa região, atingindo o valor de R$ 547,1 milhões.


Em relação a 2007, a compra de bens e serviços de TI em 2012 cresceram 25%. Nesse período, o pregão eletrônico foi a modalidade mais utilizada, gerando uma economia média de 19%, cerca de R$ 83 milhões, nas contratações. Em 2012, o pregão eletrônico já responde por 99,3% das licitações dessas compras, proporcionado uma economia de R$ 332,9 milhões (28%). “Este número demonstra o quanto o pregão eletrônico se transformou em instrumento hegemônico para as aquisições de TI”, comemora Souza.

 

Fonte: (tele.síntese)