Licitação das empresas integradoras das cidades digitais sai em 15 dias

16 de agosto de 2012 - 15:58

Medida é necessária para implantar as redes de telecomunicações nos 80 municípios selecionados

Em 15 dias, a Secretaria de Inclusão Digital (SID), do Ministério das Comunicações, irá divulgar o edital de licitação para contratação das empresas ou consórcios de empresas para implantação das redes de telecomunicações nos 80 municípios selecionados no programa piloto das cidades digitais. A informação foi dada pela secretária Lygia Pupatto, nesta quarta-feira (15), durante fórum promovido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) para debater a importância das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) em educação e pesquisa.


Lygia disse que a licitação será feita por lotes e as empresas vencedoras ficarão encarregada de adquirir os equipamentos, formar os servidores que trabalharão nas redes, darão manutenção assistidas por seis meses e garantirão os hardwares por três anos. Os recursos para o projeto são de R$ 40 milhões, mas ela admite que terá de avançar no orçamento de 2013 para financiar a obra.


Paralelamente, disse a secretária, a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, do Ministério do Planejamento, deverá lançar a licitação dos aplicativos em software público, que darão suporte à informatização dos municípios. O programa das cidades digitais garante quatro aplicativos para os municípios: de gestão financeira, tributário, educação e saúde.


A SID também está negociando com o BNDES a criação de uma linha de crédito específica para dar suporte aos municípios selecionados no programa das cidades digitais e a outros, que queiram implantar projetos nos mesmos moldes. A expectativa da SID é, após a implantação do programa nas 80 cidades, lançar editais anuais para contemplar outros municípios.


Lygia convocou a participação da comunidade acadêmica neste esforço de construção do programa das cidades digitais e na criação de redes nacionais de pesquisas, de fomento e difusão das tecnologias de informação para as classes menos favorecidas. “A penetração da banda larga na classe E é de apenas 5% e é essa realidade perversa que precisamos mudar”, disse.

 

Fonte: (tele.síntese)