Brasil sobe sete posições em ranking de desenvolvimento de TICs

16 de outubro de 2012 - 20:35

PNBL foi citado pela UIT, responsável pelo levantamento, como um dos fatores para melhor posicionamento do país

A UIT divulgou na quinta-feira (11) o índice de desenvolvimento de tecnologia da informação e comunicação de países ao redor do mundo em 2011 e colocou o Brasil em posição de destaque em termos de avanço nesta área, com evolução superada apenas pelo Cazaquistão. Pelo levantamento, realizado desde 2008, o Brasil subiu sete posições de 2010 para 2011: da 67ª para a 60ª posição.

Com a liderança em termos de dinamismo das TICs, o Cazaquistão subiu sete posições, assim como o Brasil, mas seu posicionamento (49º lugar em 2011) o colocou à frente do Brasil. Na 3ª posição entre os mais dinâmicos, atrás do Brasil, Ruanda ficou na 133ª posição após avançcar sete posições em relação a 2010.

Em termos de aumento de pontuação, o Brasil ficou na 5ª posição, ao passar de 4,17 pontos em 2010 para 4,72 para 2011. A média mundial é de 3,94 e a República da Coréia, mais bem colocada no ranking, ficou com 8,45. Bahrein, Arábia Saudita, Cazaquistão e Azerbaijão tiveram aumentos absolutos maiores do que o Brasil. Em termos porcentuais, Gana foi a que obteve maior aumento de pontuação na comparação da pesquisa de 2010 com 2011, 23%. O Brasil aparece na 6ª posição com elevação de 13%.

Segundo a UIT, os avanços do Brasil em termos de tecnologia da informação e comunicação, se deram na cobertura da rede de celulares e acesso a internet. Segundo a UIT, em termos de conectividade doméstica, o Brasil começa a se aproximar de alguns outros países latinoamericanos tal como Chile e Uruguai.

Para a entidade, a elevação no índice é o primeiro resultado do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), implementado efetivamente desde maio de 2010. O preço da internet no Brasil – por conta do plano e do aumento da concorrência – é dos que mais caíram no mundo de 2011 para 2010: 46%. De acordo com a UIT, o Brasil tem o desafio de levar a internet banda larga para as áreas rurais e aponta o PNBL como forma de enfrentá-lo.

 

Fonte: (tele.síntese)