Até 2015, 30 milhões de brasileiros terão TV por assinatura

22 de janeiro de 2013 - 17:32

Setor cresce mais rápido do que o esperado e ABTA revê projeção para cima

A Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) identificou que o setor tem crescido a taxas maiores do que as esperadas e reviu, para cima, sua projeção. Agora, a ABTA estima que 30 milhões de domicílios terão acesso aos serviços de TV Paga até 2015 – contra uma projeção anterior de 20 milhões de assinantes no mesmo período.

Segundo a entidade, o crescimento do setor está atrelado, principalmente, ao aumento dos usuários da Classe C, que já representam 28% de todos os assinantes de TV por assinatura no Brasil, segundo estudo da Ibope Media, com um crescimento de 10 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Além disso, a entidade aponta a oferta conjunta de internet, TV Paga e telefonia fixa como um fator importante para o avanço do setor. “Os serviços adicionais de internet em banda larga e telefonia também são fortes impulsionadores da expansão do setor, já que quase 6 milhões de famílias acessam a internet a partir de pacotes fornecidos pelas operadoras de TV por assinatura”, declarou Oscar Vicente Simões de Oliveira, Presidente-Executivo da ABTA

A revisão das projeções da entidade constam da 13ª edição do Mídia Fatos, publicação anual sobre a evolução do setor de TV por assinatura no Brasil. O documento conta também com estudo realizado pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), que avalia os preços praticados pelas empresas de TV por assinatura no Brasil. Entre os 53 países avaliados, o custo médio dos canais no país é de US$ 0,62, o que coloca o mercado brasileiro na 23ª posição do ranking global.

TV Paga 2012
O segmento de TV paga encerrou o último ano com uma receita projetada de cerca de R$ 23,7 bilhões, o que representa um crescimento de 31% sobre 2011. Junto com o incremento da base de assinantes, que atingiu mais de 15,9 milhões de domicílios em novembro de 2012 (segundo dados da Anatel), o faturamento do setor foi impulsionado por uma maior disposição de investimentos publicitários, que somaram R$ 580,3 milhões no primeiro semestre, contra R$ 491,8 milhões no mesmo período do ano anterior.

 

Fonte: (tele.síntese)