Brasileiro jovem é dependente da internet e prefere conteúdo gratuito, vê estudo.

20 de fevereiro de 2013 - 20:00

Levantamento da Ericsson aponta também a necessidade de mobilidade e conexão dos entrevistados, além da participação ativa em redes sociais (89%).

Brasileiros nascidos a partir de 1990 passam grande parte do seu tempo conectados. Hoje, 20% desta geração é usuária de smartphone e 41% utiliza banda larga móvel em algum dispositivo (celular, smartphone, tablet, notebook ou desktop). Estes e outros dados fazem parte do estudo anual “Infocom Brasil 2012” do ConsumerLab, área da Ericsson, que estuda o comportamento do usuário e ajuda a mapear os caminhos que a sociedade conectada vem trilhando em todo o mundo.

O estudo, realizado especificamente no Brasil, identificou que esses jovens são dependentes da tecnologia: 9 em cada 10 possuem um aparelho celular, 70% tem um computador em casa e 61% já possuem banda larga em suas residências. Além disso, quase metade passa mais de três horas por dia conectado e somente 8% deles ainda não são usuários de internet. Eles não se desconectam nem mesmo ao assistirem televisão, acessam as rede e interagem enquanto consomem conteúdo (48%), agindo como agentes que postam, comentam e ditam os conteúdos, ou seja, não o recebem passivamente.

“Os jovens da geração conectada necessitam de mobilidade e conexão 24 horas por dia, 7 dias por semana, sendo cooperativos, e colaborativos, além de se preocuparem com a saúde do planeta e com a sustentabilidade e igualdade entre as pessoas. Eles tratam essas questões como uma causa e não apenas como modismo. Acreditam que o dinheiro é bom e importante, mas que sua vida pessoal é muito mais”, constata Luciana Gontijo, responsável pelo Ericsson ConsumerLab na América Latina e Caribe.

Parte de um grupo extremamente midiático, essa geração participa ativamente das redes sociais: 89% deles fazem uso de pelo menos uma rede social e mais de 64% a acessam diariamente. São jovens que usam SMS todos os dias para diversas finalidades (83%) e que gostam tanto de teclar quanto de falar ao telefone (92%). Essas pessoas têm um convívio natural com a tecnologia e a mobilidade: utilizam notebooks e tablets, escutam música em tocadores de mp3, jogam games e instalam aplicativos em seus smartphones.

De acordo com o estudo, esse público tem preferência por conteúdos gratuitos. A maioria deles (58%) faz download de músicas e filmes de graça enquanto somente 37% paga pelo download de algum tipo de conteúdo. Além disso, também valorizam o novo, uma vez que não gostam de barreiras e não estão preocupados com estabilidade. São criativos, inteligentes, tolerantes, flexíveis e abertos. Gostam da gratificação instantânea e da novidade.

O levantamento constata ainda que, para esse grupo, os produtos eletrônicos são apenas um meio para a experiência tecnológica e sua principal preocupação é com a qualidade e validade do conteúdo, pois são jovens informais que preferem se comunicar por chat diariamente (62%) ou SMS do que via email (56%) e que fazem parte de um grupo questionador, mas que sabem ouvir. É a chamada geração do diálogo, que precisa receber feedback constante e que aprecia, também, expressar seu ponto de vista.

“A geração conectada busca o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Esses jovens acreditam que o trabalho deve se encaixar em suas vidas e não o contrário. Nas redes sociais, não estão limitados apenas ao Facebook, experimentam tudo que é novo. São ávidos consumidores de dados e utilizam  tipos de aplicaticos, como Viber, Whatsapp, Netflix, Instagram, entre outros”, completa Gontijo.

 

 

Fonte: (tele.síntese)

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