Dilma cobra de Minicom mais qualidade na banda larga

6 de março de 2013 - 17:21

Ministério compareceu à inauguração da fábrica da Furukawa

Em seu discurso na solenidade de inauguração da nova unidade de OPGW da Furukawa em Curitiba, no Paraná, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que está sendo cobrado pela presidente Dilma Rousseff para tomar medidas visando a melhoria da banda larga no país. “Eu tenho levado muitas broncas da presidente Dilma, que não está satisfeita com a qualidade da internet no país”, afirmou.

O ministro destacou a importância das iniciativas da Furukawa diante dos desafios do país para popularizar a internet e, principalmente para melhorar a qualidade e a velocidade da internet. “Isso passa pela construção de muitas redes, com fibras ópticas”, afirmou, lembrando que, “além do regulamento (de qualidade) que já começou a ser aplicado, tanto para as operadoras móveis como para as fixas, é preciso fazer grandes investimentos em infraestrutura.”

Segundo ele, estudos do governo indicam a necessidade de investimentos de R$ 60 bilhões para a construção de backbone e de backhaul para atender 50 milhões de lares no país. “É um plano para ser executado em dez anos e contamos com os governos estaduais”, disse, citando como exemplo a rede da Copel Telecom. “Não há necessidade de fazer infraestrutura onde ela já existe. No caso da Copel, a empresa tem o backbone e precisamos resolver apenas o backhaul nos municípios”, explicou.

Faixa de 700 MHz

A licitação da faixa de 700 MHz, que será destinada a 4G, foi citada pelo ministro como outro meio para ampliar a infraestrutura de redes no país. “Uma das coisas que vamos fazer é, ao invés de  uma grande arrecadação com o leilão dessa faixa, vamos condicionar a compra de licença à construção de infraestrutura. Todas as estações de radio base terão que estar conectadas por fibra óptica de maneira a garantir pelo menos 10 Mbps de velocidade para o usuário final no celular”, afirmou.

De acordo com o ministro, a licitação para a faixa de 700 MHz vai seguir a política já adotada pelo governo no leilão da faixa de 2,5 GHz (destinada a 4G), que condicionou a aquisição da licença a compra de equipamentos de rede com tecnologia nacional. “No mínimo vai ser mantido o que já esta colocado”, disse o ministro. O percentual estabelecido é de as operadoras empregarem pelo menos 60% de equipamentos e tecnologias brasileiras entre 2012 e 2014. Nos dois anos seguintes, o porcentual de “conteúdo nacional” passa para 65% e, entre 2017 e 2022, para 70%. As exigências têm como objetivo, segundo o governo, incentivar a produção nacional.

 

Fonte: (tele.síntese)

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