Novo presidente do SindiTelebrasil, reforça importância de uma confederação setorial

25 de julho de 2013 - 03:00

Um dos aspectos destacados pelo novo presidente do SindiTelebrasil, José Formoso, em seus discurso de posse, realizada nesta quarta, 22, foi a perspectiva de consolidação de uma confederação nacional que congregue os operadores de telecomunicações, empresas de comunicação e radiodifusão, empresas de Internet e prestadores de serviços de TI. Trata-se de um projeto antigo nas empresas de telecomunicações e que vem sendo lentamente costurado com os demais setores. Formoso, que é também o presidente da Embratel, reconhece que essa é uma negociação complicada e longa, mas que é fundamental para ampliar a representatividade institucional do setor. “Se fosse fácil, a confederação já teria acontecido. Mas é uma coisa que vai acontecer nos próximos anos”, diz Formoso. A negociação passa pelas empresas de mídia e pelas empresas de Internet, com quem as teles têm muitas posições divergentes. “É preciso buscar as pontes e construir consensos”, diz Formoso.

Hoje, as federações ligadas ao setor de telecom, comunicação e TI estão vinculadas à CNI, a Confederação Nacional da Indústria. Para o SindiTelebrasil,  a CNI tem tido um papel importante no esforço de uma política de inovação. Mas, segundo Antonio Valente, que passou a presidência do SindiTelebrasil a Formoso, existe a percepção de que a área de TICs e comunicação têm relevância e importância econômica e especificidade suficiente para ter uma confederação própria, o que certamente trará peso institucional ao setor e, sobretudo, uma grande quantidade de recursos oriundos de contribuições patronais e sindicais que podem ser aplicados em projetos específicos.

Fonte: (teletime)