ETICE reúne cinco dos maiores provedores de nuvem computacional para apresentar Lei do Hub

5 de fevereiro de 2019 - 14:52

 

Na manhã da última terça-feira (29), a Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (ETICE) conduziu, em sua sede, uma reunião para apontar as possibilidades de parcerias e investimentos em tecnologia da informação com os representantes dos cinco maiores provedores mundiais de nuvem computacional: AWS, IBM, Mandic, Microsoft e Oracle.

Na oportunidade, o presidente da ETICE, Adalberto Albuquerque, explicou sobre a abrangência e impactos da recente lei (Leiº N 16.727, de 26/12/2018) que institui o Hub de Tecnologia, Informação e Comunicação (TIC), no âmbito do Governo do Estado, para otimizar os recursos de custeio e investimentos em TIC.

Pontuou que na mesma perspectiva o estado formata um Hub tecnológico em razão da excelente posição geográfica do Ceará, em detrimento dos demais estados, e em razão dos 13 (treze) cabos submarinos que chegam à capital cearense, procedentes dos Estados Unidos da América, Europa e África e que estão atraindo grandes Data Centers à região.

Destacou, Adalberto, que o modelo de credenciamento visa qualificar provedores de serviços de nuvem nas modalidades IaaS, PaaS e SaaS, sendo exigidas contrapartidas de capacitação pessoal em nuvem, desenvolvendo as potencialidades locais para o segmento em questão, o estímulo às startups, dentre outros pontos. “Queremos que haja investimento em Data Center. Esse investimento pode ser através da contratação ou da construção de pontos presenciais de polos de tecnologia”, reforçou, pontuando que “há soluções disponíveis para que isso aconteça devido à localização natural e estratégica do Ceará, estrutura interna e nichos de comunicação de dados que acabam fazendo com que se possa colocar esse recurso não apenas na região metropolitana de Fortaleza, mas também em áreas específicas como a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) e Porto do Pecém”.

O modelo cearense de nuvem computacional “traz grande economicidade ao Estado porque reduz despesas com salários e encargos sociais, materiais de consumo, energia elétrica, manutenção de equipamentos, depreciação e amortização, papel e outros itens; contribuindo ainda em face da redução de equipamentos, para um ambiente ecologicamente sustentável com a redução da emissão de dióxido de carbono (CO2)”, ressaltou Adalberto.

O presidente fechou o encontro destacando que o modelo harmoniza-se integralmente com a política de governo de que tenciona potencializar, de forma contínua, os recursos de custeio e investimentos em TIC, além de compartilhar recursos do mesmo entre os órgãos/entidades da administração.

Thamires Assunção – Estagiária de Comunicação
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Escritório de Governança Corporativa